sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ESCLARECIMENTOS

Antes de qualquer coisa salientamos que o último boletim do SINASEFE registra que somos 216 campi dos IFs em greve.
O Comando de Greve vem por esta mensagem tentar esclarecer algumas dúvidas:
Percebemos a necessidade de esclarecer as funções das entidades representativas envolvidas na greve dos servidores federais da educação:
·         SINASEFE, sindicato nacional dos servidores federais da educação básica, profissional e tecnológica (Docentes-EBTT e TAES);
·         FASUBRA, representante legal dos técnicos administrativos das universidades federais;
·         ANDES, sindicato dos docentes das instituições de nível superior;
·         PROIFES, fórum de professores das instituições federais de ensino superior (não é sindicato).
Portanto, somente o SINASEFE Nacional tem legalidade e legitimidade em negociar as pautas de reivindicações dos TAES e docentes-EBTT dos IFs com o governo. Qualquer proposta vinda do governo que não for direcionada e negociada com o SINASEFE, não tem fundamento legal e nem legitimidade política.
Queremos lembrar que temos uma pauta que atende os dois segmentos (TAES e docentes-EBTT):
1.       Reajuste salarial de 14,67% – abrange as duas categorias;
2.       Reestruturação das Carreiras – de ambos os segmentos;
3.       Destinação de 10% do PIB para a Educação Pública – que beneficia toda população brasileira;
4.       Dentre outros.

O Comando de Greve local defende o posicionamento anunciado pelo SINASEFE Nacional, que em reunião com o Ministro da Educação deixou claro que a negociação terá que atender as duas categorias (Docentes-EBTT e TAES).

Aproveitamos a oportunidade e convidamos os todas(os) servidoras(es) a participar da Assembléia Geral dos Servidoras(es) que acontecerá segunda-feira (29/08) às 9 horas.
Atenciosamente,
Comando de Greve – IFBA-PS

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  3. MOÇÃO DE APOIO AOS MOVIMENTOS GREVISTAS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS



    O Coletivo Mobiliza da Universidade Estadual de Santa Cruz, vem, por meio desta, declarar nosso total apoio às ocupações de reitorias e ao movimento grevistas nas universidades federais bem como nos Institutos Federais de todo país, por entender que se trata de uma mobilização legítima do movimento estudantil de luta, por uma educação pública, gratuita, de qualidade.
    Assim como os estudantes mobilizados (ou ocupados fazendo referencias as ocupações das reitorias), o Coletivo Mobiliza compreende que é impossível se calar diante dos absurdos cotidianos que enfrentamos nas Universidades públicas. O Governo Federal, não satisfeito com a precarização da educação pública, aprofundada pelo REUNI com o aumento de vagas sem infra estrutura necessária, corta verbas destinadas ao setor, em um claro desrespeito ao povo brasileiro, que paga por uma educação decente, através de elevada carga tributária, e pouco recebe de retorno.
    O corte de verbas da educação pública (enquanto as empreiteiras da Copa continuam recebendo isenções fiscais) e o novo PNE (Plano Nacional de Educação), por exemplo, são reflexos de um governo que não defende os anseios das classes menos favorecidas que custeiam, dentre outras coisas, a nossa permanência universitária. A falta de salas de aula, de laboratórios, de professores, de bolsas de estudo (trocadas por bolsas trabalho) e a consequente proletarização dos bolsistas, isto é, a utilização do bolsista enquanto trabalhador para barateamento da força de trabalho refletem os planos políticos instituídos pelos governos para as Instituições Federais de Ensino. Planos políticos que oprimem principalmente os trabalhadores docentes e técnicos, submetidos a congelamentos de salários baixos, os quais também apoiamos em suas mobilizações e greves.
    Somamo-nos à luta por financiamento, pelos 10% do PIB pra educação pública já, que garanta segurança nos campi, efetiva permanência estudantil para todos os estudantes (inclusive no interior), contratação de professores, construção de bibliotecas, laboratórios e salas de aula, etc. Chega de estudar em container! As obras do REUNI precisam terminar já!
    A luta por uma educação pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada é construída no dia a dia, no cotidiano de assembleias, debates, campanhas, vigílias e ocupações. É lutando que conquistamos mudanças, direitos e avançamos na defesa de um projeto emancipatório de universidade! Lutar não é crime e não deve ser reprimido como tal! Repudiamos qualquer tentativa de desocupação violenta das reitorias! Todo apoio às mobilizações!


    “Estudante que ousa Lutar constrói o Poder Popular!”



    Coletivo Mobiliza



    Ilhéus – Bahia, 13 de setembro de 2011.

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